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Dados da violência contra a mulher em Juazeiro do Norte- CE 

Os dados que serão expostos foram disponibilizados pelo agente da Delegacia da Mulher do Juazeiro do Norte, entre os anos de 2022 a 2024 ( até abril) 

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Dados atualizados da violência contra  a mulher, nas cidades de Crato e Barbalha 

Todas informações fornecidadas foram retirados do site: https://observem.com.br/page/estatisticas

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Dados da violência no Estado do Ceará:

Todos os dados apresentados foram encontrados nos respectivos sites: https://observem.com.br/page/estatisticas

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Comparativo do aumento da violência contra mulher nos últimos 10 anos  

Todos os dados foram fornecidos pelo agente de polícia Mário Gomes, que trabalha na Delegacia Da Mulher de Juazeiro do Norte.

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Dados atualizados Juazeiro do Norte  
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Dados sobre a Invisibilidade no Juazeiro do Norte 

O Cariri enfrenta desafios significativos na igualdade de gênero, afetando não apenas homens e mulheres, mas também pessoas da comunidade LGBTQIAPN+. Estereótipos tradicionais limitam a percepção de gênero, resultando em exclusão no mercado de trabalho, discriminação no acesso à saúde e altos índices de violência. Desse modo, é necessário implementar iniciativas que promovam uma visão inclusiva e respeitosa, garantindo oportunidades e direitos para todos, independentemente da identidade de gênero. 

Desigualdade de gênero: A “invisibilidade” na percepção da população caririense acerca da igualdade de gênero;”: Uma
Análise da Percepção da População Local

Orientação Sexual
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Diferença entre: sexo e gênero
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A desigualdade de gênero afeta o acesso aos serviços de saúde na região do Cariri?
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A desigualdade de gênero é uma questão relevante na comunidade caririense?
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A diversidade de gênero tem as mesmas oportunidades de liderança que os homens na região do Cariri?
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Mulheres transgênero, cisgênero e transexuais enfrentam obstáculos adicionais em suas carreiras devido ao gênero?
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Orientação Sexual
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Renda
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Cor/Raça
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Faixa Etária 
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Escolaridade 
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Mitos e Verdades 

Mitos 

❌ Meu parceiro pode retirar meus bens caso eu escolha o término da relação; por ser o homem da casa, quem cuida do dinheiro é ele.

❌ Meu parceiro disse que se eu deixa-lo e sair de casa, não terei direito ao imóvel.

❌ Meu parceiro disse que se eu denunciá-lo será a palavra dele contra a minha: não há como saberem que eu vivo/vivia em um relacionamento abusivo caso não haverem provas.

❌ Vivo com meu parceiro há muitos anos, mas não somos casados oficialmente. Quero me separar, mas ele afirmou que se eu fizer isso, não terei direito a nenhum dos bens conquistados.

Verdades 

✅ De acordo com a lei Maria da Penha : Deixar de pagar pensão alimentícia, esconder documentos, entre outros  classifica-se como VIOLÊNCIA PATRIMONIAL o parceiro não tem direito sob seus pertences pessoais;

✅ Muitas mulheres, por medo de não terem direito a nenhum bem, não saem dos seus lares abusivos, justamente por acreditarem que, ao fazer isso, não haverá a repartição de bens e ficarão sem nada. Porém, quem sai de casa NÃO perde os seus direitos;

✅ Quando falamos em Lei Maria da Penha: iÉ imprescindível informar sobre o que passa dentro de casa para pessoas de sua confiança é de suma importância, já que podem se tornar possíveis testemunhas e, consequentemente, provas sobre a violência. Ademais, não se pode negar medida protetiva mesmo que haja poucas provas.

✅ Essa situação é chamada de direito da UNIÃO ESTÁVEL: mesmo sem estar casados no papel, isso não impede que a união estável gere efeitos semelhantes do casamento. Logo, a repartição dos bens será prevalecido, pois ambos tem direito sob os patrimônios, independente de serem casados oficialmente ou não, se apenas o parceiro que trabalha ou não, entre outros.

 Nova Lei Maria da Penha


A Lei, que sempre foi um símbolo da luta contra a violência doméstica e familiar no Brasil, passou por uma atualização significativa. Agora, ela é uma lei autônoma, o que significa que tem ainda mais força para proteger as mulheres contra diversas formas de violência. Vamos entender essas mudanças de forma clara e direta.

O que mudou?

    1.    Maior autonomia e clareza na lei: Antes, a Lei Maria da Penha fazia parte de um conjunto maior de normas e dependia de outras leis para aplicar algumas de suas disposições. Agora, com a autonomia, a Lei Maria da Penha ganhou mais clareza e independência, tornando suas regras mais eficazes e específicas para situações de violência doméstica.
   2.    Aumento nas penalidades: Com a atualização, as penalidades para agressores ficaram mais severas. Isso significa que há menos espaço para interpretações brandas e punições mais rigorosas para quem comete violência doméstica. A ideia é desestimular o comportamento violento e garantir maior segurança para as vítimas.
   3.    Proteção ampliada para todos os tipos de violência: A nova versão da lei reforça a proteção não apenas contra a violência física, mas também contra violência psicológica, patrimonial, sexual e moral. Agora, fica ainda mais claro que qualquer tipo de agressão ou abuso deve ser denunciado.
   4.    Medidas protetivas mais rápidas: A atualização agilizou o processo de concessão de medidas protetivas, como o afastamento do agressor do lar ou a proibição de contato. Isso garante que as vítimas tenham uma resposta rápida da Justiça, reduzindo riscos e oferecendo uma proteção mais eficaz.
   5.    Maior foco na prevenção: A lei agora enfatiza ainda mais a necessidade de ações preventivas, incluindo campanhas educativas, palestras e programas de apoio às vítimas. A ideia é que a informação e a educação sejam ferramentas fundamentais para combater a violência doméstica.

Por que essas mudanças são importantes?
Essas atualizações representam um grande avanço na proteção das mulheres. Ao tornar a Lei Maria da Penha mais forte e independente, o sistema jurídico brasileiro mostra um compromisso renovado em enfrentar a violência doméstica com mais seriedade. A mensagem é clara: a sociedade não tolera mais nenhuma forma de violência contra a mulher, e as vítimas devem ser ouvidas, respeitadas e protegidas.

O que fazer em caso de violência?
Se você ou alguém que você conhece está enfrentando qualquer tipo de violência, não fique em silêncio. Denuncie! Ligue para o 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou procure a delegacia mais próxima. A sua segurança é a prioridade.

Com a atualização da Lei Maria da Penha, estamos dando mais um passo importante para garantir a dignidade e os direitos das mulheres. A luta contra a violência doméstica é de todos nós. Informe-se, compartilhe essa mensagem e seja parte dessa mudança!

Juntas somos mais fortes!

Tipos de violência contra a mulher:

  1.   Violência física:Agredir com socos, empurrões, ou qualquer outra coisa que afete a saúde corporal;

  2. Violência PsicológicaChamar a companheira de louca, dizer palavras que insinuam ameaças. Exemplo: “Vou tentar te matar ” , “Se você fizer tal coisa, eu te bato ” , entre tantas outras frases.

  3. Violencia Sexual:  Ameaças para realizar relações sexuais contra sua vontade, onde muitas das vezes podem obter também condutas de violência sendo física ou psicológica, através de manipulação e até mesmo lesões corporais.

  4. Violência Patrimonial:Conduta na qual a pessoa destrói objetos pessoais ou do ambiente de trabalho da sua parceira para fragiliza-la e assim saia prejudicada

  5. Violência Moral Quando condiz calúnia, ou popularmente chamado de levantar falso a outro alguém; difamação, também conhecido como acabar com a reputação; injúria, que é o ato de ofender a dignidade de outra pessoa.

 

     Informativos 

Nossos Serviços

Descubra como podemos ajudar você a se informar e combater a violência contra a mulher. Nossos serviços oferecem conteúdo relevante e atualizado, além de dicas práticas para lidar com situações de violência. 

Sobre o grupo:

Alunos do terceiro semestre de Direito, do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio, cursando a cadeira de extensão ministrado pela professora Rafaella Dias. 

 

Informações Confiáveis

Nosso compromisso é fornecer informações confiáveis e embasadas sobre a violência contra a mulher. Nossos conteúdos são produzidos por especialistas e pesquisadores, garantindo a qualidade e a veracidade das informações. Aqui você encontrará artigos, estatísticas e estudos que contribuem para a conscientização e o combate a esse grave problema social.

Alunos:

Adna Ellen 

Ana Carolina 

Ana Júlia

Iann Alet 

Lívia Tavares 

Louise Maysa

Maria Gabriela 

Stella Selena

Se você está em busca de ajuda ou apoio, ligue para a Polícia através do número 190. Você também pode ir até a Delegacia de Defesa da Mulher e registrar um boletim de ocorrência, ou buscar a Defensoria Pública da sua cidade, ou procurar algum centro de assistência social, como o CRAS e/ou o CREAS.

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